segunda-feira, 3 de julho de 2017

APOETAMENTOS, por Affonso Romano de Sant’Anna

A primeira coisa que se observa na poesia de Rodney Caetano é que ele é um furioso leitor de poetas. Nisto ele mostra-se já original. O “corpus” que ele elege é singular. Quebra as barreiras. Ao contrário do que ocorre na poesia brasileira, ele vai de um lado a outro, sem constrangimento. E isto é saudável, quebra os famosos paradigmas. Ele se sente à vontade, com tremenda liberdade. É com essa liberdade que se põe a poetar, dono de seu nariz, livre.
Desprende-se de seu metier aquela agradável sensação de que ele pode fazer com o verso o que quiser. Tem um domínio invejável do verso e seus segredos. Vai até às experiências visuais como é o caso do poema “Janela”. Tem também uma ligação com a música notável, e isso aparece em sua poesia.
Ensaísta, tendo dado sua contribuição à universidade, esperou o momento certo para lançar-se. É mais uma relevante contribuição que nos vem de Curitiba, de onde sobram ventos renovadores para a vida nacional.

Affonso Romano de Sant’Anna






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