Eventos como a Flip, muito embora sejam realizados com
recursos oriundos de renúncia fiscal dos governos estaduais e federal, praticam
a cartelização vertical da venda de livros elegendo uma única empresa como a sua
“livraria oficial”, algo que precisa ser revisto, como aconteceu aqui na Bahia, na Flipelô e na Flica. Tal atuação levou a nós, pequenos editores brasileiros,
sob a batuta de Eduardo Lacerda, por meio de um coletivo, criar a Casa do
Desejo, com programação paralela a oficial, com lançamentos, debates, oficinas
e comercialização de livros das editoras participantes que estão, de fato, fora
do eixo das grandes redes livreiras. É desse modo, correndo os riscos necessários,
que estaremos em Paraty de 25 a 29 de julho. Visitem-nos!